24.6.10

Fim.

Há muitos este sonho se faz feedback em minha mente cansada. Cri que era chegada a hora e o céu consentiu emanando brilho pelas estrelas coadjuvantes nesta história. Desassossegado, entre pausas e suspiros, volta e meia, buscava na Lua, a permissão. E Ela, enquanto não permitia, nada eu diria. Soluçava, fingindo tossir, corava-me. Afogado por um mar de ansiedade, minhas pernas trêmulas, puseram-se a andar de canto a canto. Era chegada a hora. Levantei-me e conferi a forma em que a constelação se modelava em torno à Lua, era chegada a hora. Fechei os olhos. Suspirei.

20/06/2010 — Eternizando um momento.

"Ainda vejo o cheiro da sua surpresa: é doce."

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