17.6.10

Vem.

Ainda estarei te esperando naquela mesma praça, na esquina daquela ruela. Apresse-se um bocado porque agora eu tenho pressa. Não perca seu tempo, meu tempo, não perca mais todo nosso tempo perdido. Eu não quero mais viver de expectativas. Eu quero te falar, deixar saber, evidenciar, proclamar, ressaltar, amar. Mais. Um pouco mais. Não sei que horas marcam naquele relógio desenhado no banco da praça destruído pelo tempo, não sei se tu ja estás a caminho. E pouco sei sobre o caminho. Ainda te espero, agora em pé, nesta mesma praça onde tu sempre podes me encontrar. E nunca encontrou. Ainda te espero. Por apenas mais uma vez.

Um comentário:

  1. Anônimo24.6.10

    Ahazoow, amei o texto. Você manda. By Magda

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