13.5.12

Mais um mês

Talvez eu nunca vá entender porque, depois de tanto dias felizes, hoje eu senti dor. Meu corpo doía por inteiro. Hoje senti que você é incrível, mesmo eu não acreditando nisso. Hoje, eu quis ficar bem do seu lado enquanto você vê mais uma vez sua novela preferida. Hoje, quis atentar para delicadeza em seu espírito enquanto arrumava os dvds à prateleira. Hoje, quis abraçar você e seu cachorro na cama e deixar que você me divida com ele. Hoje, eu quis ser seu. De novo. Mesmo sem saber se um dia você me pertenceu, completamente. Hoje, eu tentei encontrar você em outras pessoas por aí. Hoje, eu vi: eu partir, querendo ficar. Eu sumi, querendo aparecer. Eu me fui. De mim e de você. Porque você se fora primeiro, sem dizer um tchau. Adeus. Eu nunca irei entender porque hoje foi um dia complicado, porque hoje eu senti tanta falta em não sentir falta de você. Forcei-me a não escrever sobre sua partida, porque eu escrevendo, passaria, e eu não queria que passasse, queria que fosse ferida: não cicatrizada. Queria arder e deixar que você cure. Mas você não curou. Mas você não cuidou. Mas você não me amou. E amanhã, faríamos mais um mês.

Um comentário:

  1. Estou vendo aquela menina de 15 anos em todos os seus textos. Parece que sou eu escrevendo esses amores mal amados e bem amados que encontramos por aí. De todas as qualidades e defeitos que já conheci de você, de fato, escrever é sua qualidade que mais embaça seus defeitos. Sei que não te elogio faz tempo, que não falo com você faz tempo, e não te dou atenção faz tempo. Mas certo que eu to sempre aqui, no mesmo lugar e do mesmo jeito, pronta pra um dia de repente conversar com você como se nada nunca tivesse acontecido e fossemos só aqueles dois amigos de 4 anos atrás. Escrever é a melhor parte de você, e ler-te sempre me lembra uma parte de mim que eu adoro, e que você me apresentou. Serei sempre grata.

    Mariana.

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