Com meu estômago embrulhado, nariz vermelho, olho ardido, rosto úmido. Com meus pensamentos tristes, meu sorriso forçado, minha felicidade inventada... Com todas as minhas carências, dependências. Com esta noite que não passa, com esta insônia que me amassa, me rasga, me consome.
Com este vazio, esta dor, esta fraqueza. Com esse amor mal curado, com esse abandono mal entedido, com essa angústia que preenche o miocárdio.
Com essas incertezas que circundam minha cabeça, numa trajetória cíclica, uma reticências sem fim... com tudo isso, ou nada disso, eu me reponho, me controlo, me ouço, me confudo, me preparo para mais um feliz dia,
que terminará igual a este...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluir"com essa angústia que preenche o miocárdio"
ResponderExcluirÓtima colocação,é ele (no coração) quem recebe maior inervação e consequentemente maior carga hormonal,ou seja, aí está a justificativa pra essa "angústia" que reflete todas as possíveis sensações,que parecem sufocar.