3.10.11

Programando

Sinto o pesar de termos que amassar, rasgar em pedacinhos e jogar toda essa linda história de amor que ainda seria escrita na lata do lixo. Começamos, bem, sabe, foi surpreendente a cada reencontro. As datas pareciam programadas, e o encontro sempre de súbito, o que concatenava uma certa incerteza de quando tudo aconteceria de novo e era fantástico acordar para ir à faculdade observando tudo ao redor esperando te encontrar por algum ponto do ônibus, em alguma estação do metrô. E nunca encontrei. Nunca compilamos. E você se fazia estrutura de repetição em qualquer linguagem que eu programasse no computador. Era while você. For você. Range você. E agora. End você.

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