28.8.11

Urgência.

Eu carrego em mim um sentimento urgente. Se fogo fosse, extintor resolveria. Se vento fosse, o vácuo resolveria. Se chuva, o sol. Mas é amor. Tão avassalador que não se sabe calar. Só ecoa. E ecoando, assim como quem liberta uma libélula, voa. Parece uma sirene em meio a um trafégo congestionado. Pedindo passagem. Sabe-se lá a quem. Apenas pede. E pedindo, invade. E invadindo, toma posse. Chama de seu. Meu. Amor. Tão urgente quanto a necessidade de um prato com guardanapo para tirar o pastel da banha que já queima. Tão vivo quanto redbull te deixa em balada eletrônica. Tão gostoso quanto uma beijoca na bochecha da criança mais fofa do mundo. Mundano. Amor mundano. Que não se sabe onde achar. Queria te conhecer mais no mundo para que eu pudesse saber pode onde andar à toa e te encontrar não fosse assim, pra mim, tamanha coincidência. É que eu carrego outro sentimento urgente. Se trem fosse, freio nenhum pararia. Se frio fosse, aquecimento global não derreteria. Se choro, riso algum mudaria. E voa, ecoa, e magoa. Tenho em mim um amor que conhecido se faz vivo. Que de pouco vivido se faz tímido. Que de pouco amado, se faz amante. Urgente. Pra gente.

25.8.11

Feeling

She took my heart, I think she took my soul.