" Desesperanças e sonhos fugazes inudam toda a rua que se faz estreita aos passos cambaleantes deste instável rapaz cheio de ventania."
12.9.11
Com pregadores
Por esses dias, me tirei do modo "em espera" da sua máquina de lavar que ocupa a lavanderia de minha casa. Depois de tanto enxaguar, sacolejar e esperar me tirei daí de dentro com um desejo reprimido de apertar "continua". Deve ser por isso que minha casa andou inundada e eu, cega, não pude observar que era eu quem pingava. Você sempre sequinho. Emgomado. Eu sempre úmida. E sempre fora assim. Mas, agora, acho mesmo que to secando. E não nego que doa quando me torço respinguando sentimentos por essa varanda fria. Está sol. Aproveitando toda essa beleza de calor, preparo-me para me pendurar no varal da vida. Enquanto ninguém me tirar daqui, eu sigo assim. Evaporando, pingando, secando. E toda a nossa história molhada secará. E eu estarei pronta para me deixar enxaguar de outras histórias.
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